![]() |
Kiki Blanch Di Boi |
Esse foi o nome da minha Setter Irlandesa
que, em seus 14 anos de vida, nos acompanhou,
nos ensinou muito (muito mais que um ser humano poderia ensinar) e deixou
uma saudade imensa.
É impossível não lembrar dela quase todo dia, mesmo tendo o Joey (nosso Coker Inglês) que com sua farra e peraltice, monopoliza a nossa atenção.
É impossível não lembrar dela quase todo dia, mesmo tendo o Joey (nosso Coker Inglês) que com sua farra e peraltice, monopoliza a nossa atenção.
Em meio a uma cria de doze filhotes, aninhada
junto aos irmãos, Kiki desceu do sofá e veio
direto em minha direção. Parecia mesmo que havia me escolhido!
A Kiki realmente foi especial ! Nem quando
filhote fez arte. Sempre muuuuito obediente e mansa. E adorava um churrasco (rs)
Ah! fez uma arte, sim. Aliás que arte! Eu
havia feito um bolo para um aniversário e deixei-o
sobre uma prateleira enquanto esfriava. (jamais achei que ela fosse “abusar”...) Puro engano. Ao voltar para a cozinha
adivinhe o que eu vi? Simplesmente ela sentada, se deliciando, no meio
do bolo de chocolate. Olhou pra mim e continuou comendo! (rs) Não deu nem para brigar; deixei ela
comer seu bolo e rezei pra que não
tivesse nenhuma cárie. Acho que foi o dia mais feliz da vida dela e olhe
que nem era seu aniversário.
Todos os anos fazíamos um bolinho e cantávamos
o Parabéns prá Kiki e ela latia, como quem participava da festa. E, pra fazer jus a
data, ela comia uma lasquinha (rs)
Melhor que qualquer ser humano, a Kiki manifestava
seu sentimento com um olhar ou com o seu rabo farto e
deslumbrante, todo ruivo aloirado. Presenciou muitos momentos alegres (vibrava conosco) e
muitos momentos tristes, quando ficava no seu canto nos olhando, como quem
quer dizer : “Estou aqui, viu?”
Eu teria
muito o que relatar sobre todo o tempo que ela nos
acompanhou. E o melhor é que só teria coisas boas pra contar. Porém, a idade chegou e
lhe trouxe uma doença fatal. Tentamos tudo, mas foi inútl.
A sua lembrança é sempre muito viva,
pelo que representou em nossas vidas, especialmente para os meus filhos. Eles
viveram um período transitório de suas vidas e ela lhes ensinou, sobretudo, que eles nunca estiveram sozinhos.
Assim que a nossa Kiki se foi
fomos buscar
o Joey, pois só uma “nova amizade” poderia amenizar a saudade que ela
deixou e atenuar a dor da perda pela alegria de uma nova presença. E foi
assim, vejam essa fofura de
“neguinho” que hoje é o nosso companheiro também. Tem 9
anos e é um verdadeiro chiclete: onde estou, ele está ! Se saio, ele fica no corredor da casa, deitado
nos degraus uivando e me chamando.
Quando chego vem logo me mostrar a sua bolinha branca e fica todo faceiro.
É
uma graça de cãozinho.
Todos nós o amamos muito e
desejamos muitos anos de vida a ele e em nossa companhia!
![]() |
Joey |
autoria: Theresa Ruggier
Theresa, obrigada por compartilhar com a gente um pouco da tua história e da Kiki.
ResponderExcluirParabens pelo texto e principalmente pela coragem de expor os sentimentos depois de tamanha perda... Que esteja com Deus..
ResponderExcluir