26 de março de 2013

Suzi, a Princesa

  Veio, colocou a cabeça sobre minhas pernas, depois levantou, cheirou, colocou as patinhas dianteiras, e sem pedir licença deitou-se sobre meu colo. Aconchegou-se e ali ficou.

Em alguns momentos levantava a cabeça, satisfazendo seu ouvido curioso, ao perceber alguma voz familiar, ou algum som desconhecido. Depois, voltava ao seu estado imóvel de repouso. 

 

 E eu, movida pelo amor que esta criatura me desperta, querendo preservar aquele momento, e estendê-lo tanto quanto pudesse, nem me mexia, deixava-a ficar.

Sentia sua respiração, e o pequeno coração palpitando sobre minha perna. Fiquei a imaginar, o tamanho daquele órgão responsável pela sua existência, as cavidades que o compunham, e todo o sistema que em conjunto, mantinham aquele ser tão angelical, vivo. 

E aquele gesto, de ela por vontade própria se aconchegar junto a mim, fazia com que me sentisse especial! 

Sentia que valia a pena ter vindo ao mundo, só para estar ali, naquele instante! 

 

Pouco importava se ela tivesse se achegado, tão somente devido a roupa felpuda que eu trajava. (Pois ela ama coisas felpudas) Não queria me atentar a isso. No entanto, em meu íntimo, já planejava jamais deixar que outra pessoa se apossasse desta vestimenta, para que eu não corresse o risco de que a mesma, sentisse o privilégio que a mim era dado: Sentir aquele macio corpinho se achegar a mim, e ali ficar.

 

Minutos, que foram eternos, e ao mesmo tempo tão velozes, e que foram capazes de me extrair do mundo exterior, e de suas confusões. 

 

 

E, por esta fração de tempo, a dona de meus pensamentos e de todo o meu existir foi ela, tão somente ela, minha pequena princesa.

 

 

 

 

 

Daniele Fragoso Cintra

Março/2013


10 de fevereiro de 2013

Noah, o caçula!



Noah, metade Australian Shepperd,  metade mistério! Deve ser essa mistura que o produziu tão especial!
Essa é uma das raras ocasiões em que pude fotografá-lo parado. "Hyper" é a melhor palavra para definir esse companheirinho que iluminou as nossas vidas e nos pôs loucos por 1 ano e meio! O Noah era atividade constante! Não havia rotina ou tranquilidade 'a volta dele mas, prá nossa salvação, vez ou outra ele dormia e então, a paz reinava. Era um conforto (em todos os sentidos) assistir o nosso bebê dormindo como e com os anjinhos!


Ah! A orelha dobrada (provavelmente alguma cartilagem danificada) é "marca registrada" dos nossos cães, independente da raça ou se eles não tem uma. Não sabemos se é fato mas, há sérias suspeitas de que o Rap cuidava de "adaptar" (durante as brincadeiras) os recém chegados aos moldes (de orelha) da família.


Bete 10/02/2013